O empresário Washington Canté Lima, foi preso na manhã desta 5ª feira (08) de abril, pela policia civil, por conta de um mandado de prisão expedido no município de Uruará.
Em março do ano passado, foi realizada uma operação de busca e apreensão na casa do “empresário” acusado de crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, porte ilegal de arma e falsificação de documentos, entre outros.
Na época o “empresário” teve sua prisão preventiva decretada, mas em seguida revogada pelo desembargador João Maroja, e por isso, respondia as acusações em liberdade.
O curioso dessa história é o tratamento dado pela policia civil ao acusado, quer dizer...ao “empresário” Washington Canté.
Pra começar, a não utilização das tradicionais “algemas” velhas conhecidas de tantos criminosos “pés de chinelo” que por ali passam... Essas algemas “ausentes” no acusado Washigton, ops!...Digo no nobre “empresário” Canté, foram bem utilizadas em Jonhy Pedroso, este jovem de 26 anos,mototaxista, que passou 8 dias preso no setor de triagem da delegacia, mas que ironia...Vejam só..Era inocente!
Ao sair da triagem Jonhy declarou “ Ninguém imagina o que eu passei aqui”.
Aqui fica evidente o preconceito de classe existente no Brasil, em todos os segmentos,mas nesse caso cometido pela policia.
O tratamento de um acusado, pode ser normal ou vip, depende do sobrenome , da classe e do dinheiro.
Nota: A policia errou? Indubitavelmente! Mas a imprensa também erra, quando aceita comportamentos como esse, quando toma partido e declara os “Josés” e “Jonhys” da vida “culpados” mesmo sem provas suficientes, e por outro lado, apresenta a sociedade verdadeiros pilantras maquiados de “empresários”
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