Justiça decretou nesta quinta-feira, 27, a prisão preventiva do soldado Renato Cardoso do Carmo, 30 anos, de apelido "Poranguinha", acusado de participação na chacina ocorrida no último dia 27 de agosto no município de Santa Izabel do Pará, nordeste do Estado. Sete pessoas, nas faixas de 16 a 28 anos, foram mortas a tiros na cabeça. A ordem de prisão é resultado de investigações da equipe da Divisão de Homicídios (DH), da Polícia Civil.
O policial militar é acusado de integrar uma milícia armada responsável em executar pessoas na área do Aurá, em Ananindeua. Ele foi preso em 5 de agosto deste ano após ter decretado mandado de prisão temporária expedidos pela 2ª Vara Penal da Comarca de Santa Izabel do Pará. Ele foi preso junto com o soldado Wellington Albuquerque da Silva, 30, de apelido "Zorro", que também permanece preso no Presídio Coronel Anastácio das Neves, no distrito de Americano.
A prisão preventiva de "Poranguinha" foi comunicada ao preso nesta quinta-feira pelo delegado Lenoir Cunha, da DH, responsável por investigar outro homicídio atribuído ao policial militar, no Aurá. O soldado Wellington também já teve a prisão preventiva solicitada à Justiça e ainda não decretada. Ambos negam envolvimento nos crimes. O delegado Gilvandro Furtado, diretor da DH, explica que as prisões temporárias tinham validade de até 30 dias, por se tratar de crime considerado hediondo. As ordens de prisão foram renovadas por igual período. Segundo o delegado, as provas testemunhais coletadas durante as investigações foram fundamentais para as decretações das prisões dos militares. Uma das linhas de investigação para a chacina foi vingança por parte do policial militar Renato do Carmo. Ele teve uma pessoa ligada à sua família morta pelo irmão da dona da casa onde ocorreu a chacina. O crime aconteceu em agosto deste ano, no bairro do Aurá. A vítima trabalhava como vigia na área. As investigações seguem para apontar outras pessoas envolvidas no crime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Interaja comigo, deixe seu comentário ;)