quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Greve dos professores: Passou de busca pelos direitos para negligência do dever



“A minha liberdade termina, onde começa a do outro"

Depois de uma reunião realizada no dia 31, em assembléia geral na escola Onésima Pereira de Barros, os professores da rede estadual, decidiram entrar em estado de greve no início do ano letivo de 2012. Eles exigem novas reivindicações do governo.

A categoria que “ainda” está ministrando aulas para encerrar o ano letivo de 2011, já pensa em “paralisar” mais uma vez!

A luta pelos direitos é uma causa justa, mas prejudicar milhares de alunos por conta disso , é irresponsável, ilegal e desumano.

Sem falar, que após as greves, as disciplinas são empurradas como enxurradas de informações, aos alunos que tem que absorver de forma rápida. O que não contribui em nada para um aprendizado “decente”.

A prova disso é que atualmente, o Pará ocupa a 27ª colocação no Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica com nota 3,7, atingida em 2009, sendo que a média brasileira ficou em torno de 4,6.

Relatos de alunos dão conta, de que mesmo com o calendário reformulado, a irresponsabilidade de alguns professores é grande, já que tudo é motivo para não haver aula: feira de ciência, festa junina, ressaca, feriados prolongados, festa de aniversário da escola, comemoração da vitória do brasil no campeonato de bolinha de gude e por ai vai..

Não foi só a educação que piorou no Pará, mas a formação de caráter de quem deveria assumir a posição de “educador” e virou mero mercenário. E depois ainda querem que cantem " Ao mestre com carinho..." Faça- me o favor"!

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